O exame de ultrassom transvaginal é um dos procedimentos mais solicitados em ginecologia, sendo fundamental para a avaliação da saúde reprodutiva feminina. Quando falamos sobre ultrassom transvaginal, muitas dúvidas surgem. Por isso, criamos este conteúdo completo, pensado para esclarecer tudo o que você precisa saber sobre o exame de ultrassom transvaginal e sua importância na rotina ginecológica.
Antes de começar, vamos apresentar todos os pontos que serão explorados de forma detalhada neste blog post. Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post sobre “Como é Feito o Exame de Ultrassom Transvaginal?”:
1. O que é o exame de ultrassom transvaginal?
2. Para que serve o exame de ultrassom transvaginal?
3. Como é feito o exame de ultrassom transvaginal passo a passo?
4. O exame de ultrassom transvaginal dói ou causa desconforto?
5. Quando é indicado fazer o exame de ultrassom transvaginal?
6. Como se preparar para o exame de ultrassom transvaginal?
7. Quais doenças o exame de ultrassom transvaginal pode identificar?
8. Ultrassom transvaginal detecta gravidez precoce?
9. Qual a diferença entre o ultrassom transvaginal e o ultrassom abdominal?
10. Quais são os riscos ou contraindicações do ultrassom transvaginal?
11. Como interpretar o resultado do exame de ultrassom transvaginal?
12. Conclusão
Agora que você já conhece todos os tópicos que serão abordados, convidamos você a continuar a leitura deste blog post sobre “Como é Feito o Exame de Ultrassom Transvaginal?” e entender, em detalhes, cada aspecto desse exame tão importante para a saúde da mulher. Siga com a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o exame de ultrassom transvaginal, desde como é feito até sua utilidade no diagnóstico de diversas condições ginecológicas.
O exame de ultrassom transvaginal é um procedimento de imagem muito utilizado na ginecologia para analisar com precisão os órgãos reprodutores femininos, como útero, ovários, trompas de falópio, endométrio e colo do útero. Ao contrário do ultrassom abdominal, o ultrassom transvaginal é realizado por via endovaginal, ou seja, através da introdução de uma sonda fina e longa na vagina, o que proporciona imagens mais nítidas e detalhadas da região pélvica.
Durante o exame de ultrassom transvaginal, a sonda emite ondas sonoras de alta frequência que, ao encontrarem estruturas internas, formam imagens em tempo real no monitor do equipamento. Essas imagens são interpretadas por um médico radiologista ou ginecologista para avaliar a anatomia, identificar alterações e auxiliar no diagnóstico de diversas condições clínicas.
A grande vantagem do exame de ultrassom transvaginal é sua alta sensibilidade na detecção de anormalidades ginecológicas, mesmo em fases iniciais. Ele é mais eficaz do que o ultrassom pélvico por via abdominal, principalmente quando se trata de analisar detalhes do útero e dos ovários. Por isso, é considerado um exame essencial na rotina da saúde feminina.
Entre os principais usos do ultrassom transvaginal, destacam-se a investigação de dor pélvica, irregularidades menstruais, infertilidade, acompanhamento da ovulação e detecção precoce de miomas, cistos e tumores ginecológicos. Também é um método confiável para o diagnóstico precoce da gestação e o acompanhamento das primeiras semanas de gravidez.
O exame de ultrassom transvaginal serve como uma ferramenta essencial para a avaliação detalhada do sistema reprodutor feminino. Ele permite a visualização clara e precisa de órgãos como o útero, os ovários, as trompas de falópio, o endométrio e o colo do útero. Por ser um exame altamente sensível, o ultrassom transvaginal é utilizado tanto em diagnósticos quanto no acompanhamento de condições ginecológicas, além de ter papel fundamental na saúde da mulher em todas as fases da vida.
A principal função do exame de ultrassom transvaginal é ajudar os médicos a identificarem alterações estruturais e funcionais na região pélvica. Entre suas finalidades, destacam-se:
Investigação de dores pélvicas ou abdominais: o ultrassom transvaginal ajuda a detectar a causa da dor, como cistos, endometriose ou infecções.
Diagnóstico de irregularidades menstruais: o exame permite visualizar espessura endometrial, presença de pólipos ou miomas, que podem interferir no ciclo menstrual.
Avaliação de infertilidade: o exame de ultrassom transvaginal é essencial para acompanhar a ovulação, avaliar a reserva ovariana e monitorar tratamentos de reprodução assistida.
Identificação de cistos e miomas: o ultrassom detecta essas alterações com precisão, indicando localização, tamanho e impacto sobre os órgãos vizinhos.
Detecção de tumores pélvicos e outras lesões: o exame é eficaz para identificar alterações suspeitas que necessitam de investigação complementar.
Confirmação e acompanhamento da gravidez nas fases iniciais: o ultrassom transvaginal é o método mais indicado para visualizar o saco gestacional e os batimentos cardíacos do embrião logo nas primeiras semanas.
Além disso, o exame de ultrassom transvaginal é comumente solicitado em casos de sangramentos fora do ciclo menstrual, suspeitas de gravidez ectópica, avaliação do DIU (dispositivo intrauterino) e acompanhamento pós-operatório de cirurgias ginecológicas.
Saber como é feito o exame de ultrassom transvaginal passo a passo é fundamental para reduzir a ansiedade e o medo antes da realização do procedimento. Muitas mulheres se sentem inseguras ao ouvir falar de um exame ginecológico com sonda transvaginal, mas a verdade é que o exame de ultrassom transvaginal é rápido, seguro, indolor na maioria dos casos e extremamente eficaz na análise dos órgãos pélvicos femininos.
O ultrassom transvaginal utiliza uma sonda fina e alongada, chamada transdutor endocavitário, que é introduzida delicadamente na vagina da paciente. Essa sonda emite ondas sonoras de alta frequência, que são transformadas em imagens detalhadas no monitor do equipamento. Esse processo permite a visualização precisa do útero, ovários, endométrio, colo do útero e até das trompas de falópio, dependendo da posição e condições clínicas.
Veja como é feito o exame de ultrassom transvaginal passo a passo:
Passo 1: Recepção e orientações iniciais
Na chegada à Clínica Médica MED+, a paciente é recebida com atenção e acolhimento. São passadas orientações sobre o exame e eventuais dúvidas são esclarecidas.
Passo 2: Preparação para o exame
A paciente é encaminhada a um vestiário reservado e confortável, onde deverá retirar apenas as roupas da cintura para baixo e vestir um avental fornecido pela clínica. É importante esvaziar a bexiga antes do exame, pois o exame de ultrassom transvaginal é feito com a bexiga vazia para obter imagens mais claras da pelve.
Passo 3: Posição adequada
A paciente deita-se em uma maca especial, em posição ginecológica (com as pernas levemente afastadas), semelhante à usada em exames de papanicolau. Essa posição facilita a introdução da sonda de maneira segura e confortável.
Passo 4: Introdução da sonda
A sonda do ultrassom transvaginal é protegida com um preservativo descartável e lubrificada com gel à base de água para evitar desconforto. O profissional introduz suavemente a sonda na vagina. O procedimento é feito com muito cuidado, respeitando os limites da paciente.
Passo 5: Captação das imagens
Com a sonda posicionada, o médico movimenta o transdutor para examinar os órgãos pélvicos. As imagens são exibidas em tempo real no monitor e registradas para análise. Durante essa etapa, o médico pode solicitar que a paciente permaneça imóvel ou respire normalmente para facilitar a visualização das estruturas.
Passo 6: Conclusão do exame
Após a captação de todas as imagens necessárias, a sonda é retirada com cuidado. A paciente pode se vestir e aguardar, se necessário, a entrega do laudo médico ou orientações adicionais.
Passo 7: Laudo e orientação médica
Na Clínica Médica MED+, o laudo do exame de ultrassom transvaginal é emitido com rapidez e pode ser analisado por um médico especialista, que explicará os achados com clareza e empatia, indicando os próximos passos, se houver necessidade de tratamento ou acompanhamento.
O ultrassom transvaginal costuma durar entre 10 e 20 minutos, é seguro, não utiliza radiação e não exige sedação. Em geral, não há contraindicações e o desconforto costuma ser mínimo. O maior diferencial é a qualidade das imagens obtidas, que permite diagnósticos precoces e acompanhamento preciso de condições ginecológicas.
Uma das dúvidas mais frequentes entre as pacientes é: “O exame de ultrassom transvaginal dói ou causa desconforto?”. A resposta é que, na maioria dos casos, o exame de ultrassom transvaginal não provoca dor e é considerado um procedimento rápido, seguro e pouco invasivo. No entanto, como cada corpo reage de maneira diferente, algumas mulheres podem sentir leve desconforto, especialmente na primeira vez que realizam o exame ou em situações específicas.
O ultrassom transvaginal é feito com a introdução de uma sonda fina e alongada (transdutor endocavitário) na vagina, após ela ser envolvida por um protetor descartável e lubrificada com gel. Essa sonda é inserida com bastante cuidado e de forma lenta, respeitando os limites de cada paciente.
Quando o exame de ultrassom transvaginal pode causar desconforto?
Tensão muscular: pacientes que estão ansiosas ou contraídas podem sentir mais desconforto durante a introdução da sonda.
Presença de inflamações ginecológicas: regiões mais sensíveis ou com dor anterior ao exame podem causar incômodos.
Alterações anatômicas: algumas condições clínicas podem tornar a passagem da sonda um pouco mais difícil.
Primeira vez no exame: o desconhecimento sobre como é feito o exame de ultrassom transvaginal pode gerar ansiedade e maior percepção de desconforto.
Mesmo nesses casos, é importante destacar que o exame de ultrassom transvaginal não deve causar dor intensa. Caso a paciente sinta dor forte durante o exame, é fundamental comunicar imediatamente ao profissional que está realizando o procedimento para que o exame seja pausado ou ajustado.
Dicas para reduzir o desconforto durante o exame:
Tente respirar profundamente e manter o corpo relaxado.
Converse com o profissional antes de iniciar o exame, especialmente se for a primeira vez.
Escolha uma clínica com equipe experiente e humanizada, como a Clínica Médica MED+, que entende a importância do cuidado com cada paciente.
Além do preparo físico, o preparo emocional também faz toda a diferença na realização do exame de ultrassom transvaginal. Sentir-se acolhida, respeitada e bem informada contribui para uma experiência mais tranquila e sem traumas.
Saber quando é indicado fazer o exame de ultrassom transvaginal é fundamental para compreender seu papel na prevenção, diagnóstico e acompanhamento da saúde ginecológica. O exame de ultrassom transvaginal é um dos procedimentos mais solicitados por ginecologistas, justamente por oferecer imagens de alta precisão da região pélvica e permitir a identificação de diversas condições clínicas, muitas vezes em fases iniciais.
O ultrassom transvaginal pode ser indicado tanto em situações de rotina quanto em casos de sintomas específicos ou suspeitas de alterações nos órgãos reprodutores femininos. Na Clínica Médica MED+, esse exame é solicitado com base na análise do histórico da paciente, sintomas apresentados e necessidade de acompanhamento.
Confira as principais indicações para realizar o exame de ultrassom transvaginal:
Avaliação de dor pélvica ou abdominal: Quando a mulher apresenta dores persistentes na região inferior do abdômen, o ultrassom transvaginal é essencial para investigar as causas, como cistos, miomas, endometriose ou infecções ginecológicas.
Irregularidades menstruais ou sangramentos anormais: Se há menstruação muito intensa, ausente, com intervalos irregulares ou acompanhada de dores, o exame ajuda a visualizar o endométrio e detectar alterações estruturais como pólipos ou miomas.
Avaliação da fertilidade e ovulação: Em mulheres com dificuldades para engravidar, o exame de ultrassom transvaginal é indispensável para acompanhar o crescimento dos folículos, verificar a ovulação e monitorar tratamentos de fertilidade.
Acompanhamento de tratamentos hormonais: Para mulheres que estão em terapia hormonal ou realizam tratamento para síndrome dos ovários policísticos (SOP), o ultrassom é utilizado para monitorar a resposta dos ovários e o estado do útero.
Diagnóstico de cistos, miomas e endometriose: O exame de ultrassom transvaginal oferece imagens detalhadas que auxiliam na identificação e no monitoramento de formações benignas, como cistos funcionais, miomas uterinos e lesões sugestivas de endometriose.
Avaliação de alterações no colo do útero e no endométrio: O exame permite medir a espessura do endométrio e observar a estrutura do colo uterino, ajudando a investigar casos de sangramento pós-menopausa ou alterações em exames preventivos.
Confirmação e acompanhamento de gravidez precoce: O ultrassom transvaginal é o método mais sensível para detectar uma gravidez logo nas primeiras semanas, antes mesmo de sinais físicos evidentes. Também ajuda a identificar gravidez ectópica ou problemas no início da gestação.
Avaliação da posição e condição de dispositivos intrauterinos (DIU): O exame permite verificar se o DIU está corretamente posicionado, além de monitorar possíveis complicações.
Além dessas situações, o ultrassom transvaginal também pode ser solicitado como exame de rotina, especialmente a partir dos 30 anos, ou em mulheres com histórico familiar de doenças ginecológicas.
Saber como se preparar para o exame de ultrassom transvaginal é essencial para garantir conforto durante o procedimento e qualidade nas imagens obtidas. O exame de ultrassom transvaginal é simples, rápido e seguro, e as orientações de preparo são mínimas. Mesmo assim, seguir corretamente as recomendações da equipe médica contribui para um exame mais eficaz e tranquilo.
Na Clínica Médica MED+, fornecemos todas as instruções de preparo para o ultrassom transvaginal no momento do agendamento, mas, para facilitar, reunimos as principais orientações abaixo:
Não é necessário jejum: a paciente pode se alimentar normalmente antes do exame.
Esvaziar a bexiga antes do exame: é fundamental para melhorar a visualização dos órgãos pélvicos.
Usar roupas confortáveis: facilite o acesso à região a ser examinada.
Evitar relações sexuais 24h antes: se houver indicação médica.
Trazer exames anteriores: como ultrassons passados ou laudos ginecológicos.
Higiene íntima habitual: sem uso de duchas ou produtos específicos.
Manter-se tranquila e relaxada: tensão pode aumentar o desconforto.
Ao seguir essas recomendações sobre como se preparar para o exame de ultrassom transvaginal, a paciente garante uma experiência mais tranquila e assertiva. Na Clínica Médica MED+, o atendimento acolhedor e especializado faz toda a diferença para que você se sinta segura em todas as etapas do seu ultrassom transvaginal.
O exame de ultrassom transvaginal é uma ferramenta diagnóstica extremamente eficaz para avaliar alterações ginecológicas com alta precisão. Sua principal função é permitir a visualização detalhada do útero, ovários, endométrio, colo do útero e estruturas adjacentes da pelve feminina. Por isso, é amplamente utilizado na detecção de inúmeras doenças e condições clínicas que afetam a saúde reprodutiva da mulher.
Ao entender quais doenças o exame de ultrassom transvaginal pode identificar, é possível valorizar ainda mais seu papel na prevenção e no diagnóstico precoce de problemas ginecológicos — muitas vezes silenciosos em seus estágios iniciais.
Veja a seguir as principais condições que podem ser detectadas com o ultrassom transvaginal:
Miomas uterinos: O ultrassom transvaginal identifica a presença de miomas (tumores benignos) no útero, sua localização (intramural, subseroso ou submucoso), tamanho e possíveis impactos no endométrio.
Cistos ovarianos: O exame é eficaz para detectar cistos funcionais, hemorrágicos ou dermoides nos ovários. Também é importante para acompanhar o desenvolvimento folicular em pacientes com SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos).
Endometriose: Apesar de não ser o exame padrão para diagnóstico definitivo, o exame de ultrassom transvaginal com preparo intestinal pode sugerir a presença de focos de endometriose profunda.
Pólipos endometriais: O ultrassom consegue visualizar espessamentos endometriais e a presença de pólipos, que podem causar sangramentos fora do período menstrual ou dificuldade para engravidar.
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): O exame mostra múltiplos folículos pequenos nos ovários, uma das principais características da SOP, auxiliando no diagnóstico quando combinado com sintomas clínicos e exames hormonais.
Gravidez ectópica: Em casos de gestação fora do útero, o ultrassom transvaginal é essencial para identificar a localização do saco gestacional, oferecendo diagnóstico precoce e evitando complicações graves.
Tumores e massas pélvicas: Lesões suspeitas ou massas sólidas também podem ser visualizadas pelo exame de ultrassom transvaginal, permitindo a investigação de possíveis tumores benignos ou malignos.
Alterações no endométrio: O exame avalia a espessura e a textura do endométrio, o que é importante em casos de sangramentos anormais, pós-menopausa ou suspeitas de hiperplasia endometrial.
Infecções ginecológicas e abscessos: Casos mais avançados de infecção pélvica podem apresentar acúmulo de líquido ou abscessos que são identificados no ultrassom, auxiliando na decisão terapêutica.
Sim, o exame de ultrassom transvaginal detecta gravidez precoce com maior precisão do que qualquer outro método de imagem, sendo considerado o exame ideal para confirmar uma gestação nas primeiras semanas. Essa é uma das indicações mais comuns para a realização do ultrassom transvaginal, especialmente quando há atraso menstrual, testes de gravidez positivos ou sintomas como cólicas, pequenos sangramentos e sensibilidade mamária.
Por ser realizado por via vaginal, o ultrassom transvaginal permite a visualização detalhada do útero e das estruturas internas da pelve feminina, o que possibilita identificar sinais de gravidez logo a partir da 4ª ou 5ª semana gestacional, quando o saco gestacional começa a se formar.
Veja o que o exame de ultrassom transvaginal consegue detectar na gravidez precoce:
Presença do saco gestacional dentro do útero (confirmação da gestação intrauterina);
Saco vitelino (estrutura que nutre o embrião nos primeiros dias);
Embrião em formação com ou sem batimentos cardíacos, a partir da 6ª semana;
Idade gestacional estimada, com base nas medidas embrionárias;
Gravidez gemelar (gêmeos);
Gravidez ectópica (fora do útero), que é uma urgência médica;
Restos ovulares ou aborto retido, em casos de complicações iniciais.
Por isso, o ultrassom transvaginal é essencial nas primeiras semanas de gestação, permitindo o diagnóstico precoce e o acompanhamento correto do início da gravidez. Com ele, é possível confirmar se o embrião está se desenvolvendo normalmente, se há batimentos cardíacos e se a gestação está localizada no lugar certo (dentro do útero).
Vale lembrar que em estágios muito iniciais da gestação (antes da 5ª semana), pode ainda não ser possível visualizar o embrião ou o saco gestacional, mesmo com o ultrassom transvaginal. Nesses casos, o médico pode solicitar a repetição do exame após alguns dias, em conjunto com dosagem do hormônio beta-hCG.
Embora ambos sejam exames de imagem amplamente utilizados na ginecologia e obstetrícia, existe uma diferença fundamental entre o ultrassom transvaginal e o ultrassom abdominal: a via de acesso utilizada para capturar as imagens dos órgãos internos da pelve feminina. Entender essa distinção é essencial para saber quando cada um é mais indicado e como eles se complementam na prática clínica.
O exame de ultrassom transvaginal é realizado por via endocavitária, ou seja, por dentro da vagina, com uma sonda fina e alongada que permite uma visualização muito mais próxima e detalhada dos órgãos reprodutores.
Já o ultrassom abdominal é realizado com o transdutor deslizado sobre a pele do abdômen inferior da paciente, exigindo bexiga cheia para melhor visualização das estruturas.
Tanto o ultrassom transvaginal quanto o ultrassom abdominal são exames seguros, não invasivos e indolores. A escolha entre eles depende da indicação clínica e da fase do ciclo menstrual ou da gestação em que a mulher se encontra. Em muitos casos, os dois exames são complementares e podem ser solicitados em conjunto para uma avaliação mais completa.
O exame de ultrassom transvaginal é amplamente considerado um procedimento seguro, indolor e isento de radiação, sendo uma das formas mais eficazes de obter imagens detalhadas do útero, ovários, endométrio e outras estruturas da pelve feminina. Por utilizar ondas sonoras de alta frequência, o ultrassom transvaginal não causa danos ao organismo e não oferece riscos à saúde, mesmo quando realizado com frequência.
No entanto, como qualquer procedimento médico, é importante entender se existem riscos ou contraindicações do ultrassom transvaginal, ainda que sejam raros ou pontuais. Isso ajuda a garantir a realização do exame de forma segura e adequada para cada paciente.
Riscos do ultrassom transvaginal:
Desconforto leve ou sensação de pressão: a introdução da sonda vaginal pode causar leve desconforto, principalmente em pacientes tensas, muito jovens ou que nunca tiveram relações sexuais.
Sensibilidade em casos de infecções ou inflamações: quando há dor pélvica intensa ou infecção ativa, o contato da sonda com as estruturas internas pode gerar dor.
Ansiedade emocional: mulheres com histórico de traumas ou que sentem desconforto com exames ginecológicos podem se sentir emocionalmente afetadas durante o procedimento, sendo essencial o acolhimento profissional.
É importante destacar que o exame de ultrassom transvaginal não causa sangramentos, não afeta a fertilidade e não oferece riscos ao útero ou aos ovários. Também não há riscos relacionados à radiação, pois o método é completamente diferente de exames como a tomografia ou a radiografia.
Contraindicações do ultrassom transvaginal:
Embora o exame seja amplamente seguro, existem algumas situações específicas em que ele pode ser contraindicado ou substituído por outro tipo de exame:
Pacientes virgens (sem vida sexual ativa): em mulheres que ainda não tiveram relações sexuais, o exame pode causar dor ou desconforto, sendo preferível o ultrassom pélvico por via abdominal.
Infecções ginecológicas agudas ou sangramentos intensos: em certos casos de infecção ou sangramento ativo, o médico pode optar por adiar o exame ou utilizar outra abordagem.
Recusa ou desconforto emocional da paciente: se a paciente não se sente à vontade, é direito dela não realizar o exame, e a equipe médica deve oferecer alternativas compatíveis com a situação clínica.
Pós-operatórios recentes ou feridas vaginais: em casos de cirurgia ginecológica recente, lesões internas ou pós-parto imediato, o exame pode ser contraindicado temporariamente.
Saber como interpretar o resultado do exame de ultrassom transvaginal é fundamental para entender a saúde ginecológica de forma clara e consciente. Após a realização do exame de ultrassom transvaginal, a paciente recebe um laudo descritivo com imagens e termos técnicos que, à primeira vista, podem parecer complexos. No entanto, com a orientação correta de um médico ginecologista ou radiologista, é possível compreender cada ponto e saber se está tudo bem com seu organismo.
O ultrassom transvaginal é um exame extremamente detalhado, que fornece informações sobre a anatomia e as condições funcionais do útero, dos ovários, do endométrio e das demais estruturas pélvicas.
Principais itens que aparecem no laudo do ultrassom transvaginal e como interpretá-los:
Tamanho e posição do útero: indica se o útero está em tamanho normal, aumentado ou diminuído, e qual sua posição (anteversoflexão, retroversoflexão, etc.).
Espessura do endométrio: varia conforme a fase do ciclo menstrual. Espessuras fora da média podem indicar alterações hormonais, pólipos ou risco de hiperplasia.
Presença de miomas: aparecem descritos com localização, tamanho e tipo (subseroso, intramural, submucoso).
Visualização dos ovários: o laudo traz o tamanho dos ovários, número e tipo de folículos, presença de cistos ou massas.
Corpo lúteo: sinal de ovulação recente. A presença é comum em ciclos menstruais regulares.
Presença de líquido livre na pelve: pequenas quantidades podem ser normais, mas volumes maiores exigem investigação.
Visualização do colo do útero e do canal endocervical: indica se há alterações, como espessamento ou lesões.
Achados sugestivos de endometriose ou adenomiose: embora não confirmem o diagnóstico, podem levantar suspeitas.
Como saber se o exame está normal?
O resultado do exame de ultrassom transvaginal é considerado normal quando:
O útero está em tamanho, formato e posição adequados;
O endométrio tem espessura compatível com a fase do ciclo;
Não há miomas, cistos, pólipos nem massas suspeitas;
Os ovários têm tamanho adequado e apresentam folículos funcionais;
Não há líquido livre excessivo na pelve;
O canal endocervical está livre.
Mesmo que apareça alguma alteração, como um pequeno cisto ou um mioma, isso nem sempre significa doença ou necessidade de intervenção. Por isso, é fundamental que o laudo seja interpretado por um médico, que vai analisar o contexto clínico, histórico da paciente e outros exames complementares.
E assim terminamos nossa jornada pelo mundo da saúde! Neste blog post você leu tudo que você precisa saber sobre “Como é Feito o Exame de Ultrassom Transvaginal?”. Falamos sobre o que é o exame de ultrassom transvaginal, para que serve o exame de ultrassom transvaginal, como é feito o exame de ultrassom transvaginal passo a passo, se o exame de ultrassom transvaginal dói, quando é indicado, como se preparar, quais doenças pode identificar, se detecta gravidez precoce, as diferenças entre ultrassom transvaginal e abdominal, os riscos e como interpretar o resultado.
Esperamos que o conteúdo tenha esclarecido suas dúvidas e te ajudado a se sentir mais segura em relação ao exame de ultrassom transvaginal. Informação é poder — especialmente quando se trata da sua saúde.
Conteúdo desenvolvido pela Clínica Médica MED+.
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